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Máscaras


Olho no olho. Miro seu olhar...tão inexpressivo
Ansiando que o amor, assim, de repente, surja
Desça sobre nós como num passe de mágica
Mas a única coisa que cai é a máscara suja

Imagino que não deveria ser tão contraditório o amor
Nem paradoxalmente tão triste a arte de amar
Quando comparada as máscaras que caem da sua face
Tornando falsas até as lágrimas que teimam rolar

Pois quando o vejo, na minha frente, parado
Não há nada para ver além de marcas do passado
E uma máscara antiga, já de outros carnavais

E então me pego a pensar no seu gesto calado
E em tudo que em vão fora um dia pronunciado
Palavras, palavras...desperdiçadas em sonhos irreais

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