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Dança do amor

Dois pra lá, dois pra cá
Mas estou conduzindo
Dançando
Aqui e acolá

Alguns acham que sou má
Mas estou me divertindo
Jogando
Que mal há?

Se apenas quero bailar
Estou apenas brincando
Sonhando
Até onde dá...

Colcha de retalhos









Quem é você? Quem é?
Cheio de razão pra dizer
O que eu devo esperar
O que eu devo querer
Ordeno que me deixe!
Aceite a melancolia
Deixa-me viver a ilusão
Que o vento leva num dia
A maré traz de volta noutro
Envolta em pensamentos
Sentimentos e emoções
Costurados num só ser
Como uma colcha de retalhos
Deixa-me viver a ilusão
Esperar na janela
Esperar, esperar em vão
Que me importa a expectativa
Pois quero viver, sonhar
É um direito meu, não?
Na janela esperar...
Envolta na colcha de retalhos
Na noite que se faz tão bela
Testemunha do nosso amor
Seguro-a. Tem o cheiro
Tem o seu sabor
Lamentos e sensações
Alegrias e decepções
Entrelaçados num só ser
Como uma colcha de retalhos...

Desprezo

Continue a desprezar quem te ama
A mergulhar fundo na superficialidade
Poupando-me da espera, do sentir
Ou preocupado com a culpa que há de vir?

Culpa! Culpa! Quem a tem se te quero?
Se nada além de amor é o que espero
Mas se desprezo é tudo que pode ofertar
Viva a superficialidade do não amar...

Seu, meu modo de amar

Não, não pensei que era só meu
O seu amor
Mas não pensei que não era seu
O tal do amar

Que a ti não mais importava
Ser amado
Que tão longe do amor estava
O coração calado

Não, não pensei que era só meu
O seu ardor
Mas não quero dividir o suor seu
Com outro calor

Não, não pensei em administrar
Tanta sedução
Sequer pensei ser capaz de sonhar
Em meio a ilusão

Mas não pense que eu sou boba
Sem razão
Nem espere que eu te espere a vida toda
Para receber o não

Não, não pense que não sofro só
Ou em vão
Mas também saiba que a cada nó
Dissipa-se a paixão