Escrever sem tema
Procurar em vão
O labirinto de incertezas
Perambulando as palavras
Que tão certas estariam
Escrever sem rima
Tão sensato não seria
Se errada não estivesse
A áurea decadente
Dos sonhos vãos
Das mentes paralíticas
Escrever sem tema
Existir sem ser
Ou ser sem existir
Lógicas parecem insanas
Quando fácil é perceber
A difícil razão de viver
Escrever sem rima
Girar em torno de si
E no mundo perder-se
Entre letras que se desmancham
Caem no vácuo e se calam...
Reflexão: as mentes que pararam de sonhar são tão insensatas quanto a poetisa que escreve este poema sem tema e sem rima. É preciso ao menos uma razão para viver. Da mesma forma que somos seres gregários, dependemos uns dos outros para sobreviver. E para sobrevivermos em sociedade, precisamos aprender a usar as palavras de forma sensata. É preciso atenção ao dizer palavras que seriam certas se fossem coerentes.
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