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Lágrimas na janela


Esta noite sentei-me sobre a janela
A brisa batia suavemente em meu rosto
No criado-mudo, queimava a vela
Refletindo as lágrimas, amargo gosto

Imaginei ter visto o seu sorriso; o céu
Pedindo que me jogasse em seus braços
Implorei q tocasse os meus lábios de mel
Mas o choro derramou os meus fracassos

Mas quem disse que chorar é ser fraco
Engana-se, nada pode ser mais franco
Do que ao mundo revelar sentimentos

E tal percepção impediu-me de alto voar
E na janela do quarto fiquei a contemplar
O mais alto dos vôos: os bravos momentos