
Procuro entender tamanha prece
Vejo os móveis da sala, um antiquário
A menina sentada, chorando, se esquece
Que meus olhos observam sem cessar
Quando tuas lágrimas em mim escorrem
Ainda assim insistes em não me notar
Não temas... Menina... As dores morrem
Passo tão perto e ainda assim não me vês
Estou na estante, nos livros que tu lês
No quadro pregado na parede da memória
Tão distante nossos corpos físicos estão
Mas nossas almas se unem na reencarnação
Eu, livro... Tu, moça. Eis a nossa história...
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