Eu te odeio como odeio a mim mesma
Por não te odiar o quanto eu queria odiar
E talvez nem seja ódio o que eu sinto
Seja algo que eu nem queira imaginar
Talvez seja o sentimento de perder
Enquanto vences e levas tudo!
E eu me contento com o que resta
O que sobra do meu eu, desnudo!
Fico com as migalhas do teu amor
Sem mais cartas na manga. Veja!
Blefando, sem mais azes pra jogar
Esperando por um milagre que seja
Mas os juízes decidem, ou os deuses
O malhete bate na mesa, a vida breve
E os dados são lançados, sem piedade
Enquanto vejo-te ao longe... Segue...
1 palavra(s) sobre...:
PARABÉNS!!
Seu espaço é um misto de sensibilidade e sensatez poetica, tudo com um apurado bom gosto!
te sigo!
abs
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