
Imagem retirada do site: http://www.ladjanebandeira.org/
Liberte-me desta moça
que me descreve em versos
fábulas, prosas e poesias
suspira ao imaginar
a minha face junto à dela
Liberte-a da solidão
faça-a encontrar um ser
tão real quanto eu sou ilusório
que corresponda com carícias
permaneça cordial a sua ingenuidade
(Momentos aos quais não posso presenteá-la)
Ah, se eu não viesse do papiro
tocaria levemente os seus lábios
beijaria a sua mão delicada
completaria o vácuo
desamparado neste pobre coração...
Por fim, ouça o apelo deste fragmento da natureza
explique a esta alma, por favor!
que as palavras têm sentimentos
mas este personagem (fruto da imaginação)
que invade os seus sonhos
nas noites frias e solitárias
existe apenas na tinta
que aos prantos percorrem o papel
borram com as lágrimas da jovem
que não sabe o que é amar...
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