Até as estrelas no céu me olham inexpressivas
Sem o calor e o som que estão ao longe
Parecem ainda mais distantes e depressivas
Se não as tenho, nem a paciência de um monge
Ah, quanta falta faz a luz que delas emana
Que como um guia costumava me orientar
Livrava-me da minha própria mente insana
Das marcas... A dor e a delícia de te amar
Sei de cor seus medos e a sua fantasia
E quando eu for embora sei que cantará
A canção do Oswaldo Montenegro que a gente ria
E sei que sentado sob as estrelas e a lua fria
Entre tantas recordações, da música lembrará
E quem sabe um dia me encontrará em alegria
Pele

O toque sensual, bem de mansinho, malicioso
Ao corpo traz o aconchego... Ah, afago jocoso
Que dá a alma paz e conflito! Gosto de subversão
Charada arriscada, folia, aposta com a emoção...
Jogo de pele... Que de leve encosta uma na outra
Em posições que parecem ter saído do kama sutra
Mas por debaixo da colcha, apenas o puro instinto
Reações que atravessam a mente e o espírito
Ao corpo traz o aconchego... Ah, afago jocoso
Que dá a alma paz e conflito! Gosto de subversão
Charada arriscada, folia, aposta com a emoção...
Jogo de pele... Que de leve encosta uma na outra
Em posições que parecem ter saído do kama sutra
Mas por debaixo da colcha, apenas o puro instinto
Reações que atravessam a mente e o espírito
Polaridade
De alegria, chora a alma
Transitando na ânsia calma
Com a aorta dilacerada
Mas de alma renovada
Sensibilidade a mil
Transborda de sangue vil
O instinto aflorado
No tumulto gerado
Tumulto de percepções
No duelo de sensações
Que urgem nos astros
Nos planetas e cosmos
Borbulham as aflições
Misturam-se as estações
O frio congela a apatia
O calor aquece a sabedoria
Transitando na ânsia calma
Com a aorta dilacerada
Mas de alma renovada
Sensibilidade a mil
Transborda de sangue vil
O instinto aflorado
No tumulto gerado
Tumulto de percepções
No duelo de sensações
Que urgem nos astros
Nos planetas e cosmos
Borbulham as aflições
Misturam-se as estações
O frio congela a apatia
O calor aquece a sabedoria